Esta minha intervenção vai situar-se em apenas três pontos que considero essenciais, embora outros também importantes estejam na minha mente.
Em primeiro lugar quero deixar aqui bem expresso dois acontecimentos bastante funestos e que de certa maneira deixaram mais pobres os escuteiros da Região de Aveiro; o falecimento do Sua Ex.ª Reverendíssima Sr. D. Manuel de Almeida Trindade que foi Bispo de Aveiro ao tempo em que eu era rapaz, assim como muitos outros que estão filiados na FNA, e que marcou a minha vida enquanto cristão; o outro foi o nosso CHILL, que me marcou profundamente e porque foi ele, também, que fundou a Agrupamento 141 de Águeda, o primeiro Assistente Regional de Aveiro, e que serviu de exemplo para todos aqueles que um dia tiveram a oportunidade de lidar com ele. Um bem hajam por tudo o que fizeram pela Região de Aveiro na certeza de que um dia nos de encontraremos no Eterno Acampamento.
Por último considero que a presidência da Direcção Regional de Aveiro é um acto de grande nobreza e de elevado estímulo, mas é sobretudo um processo de responsabilidade total, de construção e de envolvimento dos Núcleos e de realização de objectivos e missões.
Depois de manifestar publicamente o quanto significa de privilégio e de responsabilidade, para mim assumir as funções de Presidente da Direcção Regional, quero aproveitar para fazer algumas considerações relativamente à forma como encaro a missão e como penso conduzir a minha acção.
Irmãos Escutas, as condições estão reunidas. Estaremos atentos às vossas realizações e às vossas preocupações. Em quaisquer circunstâncias, nos cenários mais críticos e difíceis da vida de qualquer Núcleo, são as pessoas aquelas que devem fazer a diferença. As pessoas são realmente o factor crítico de sucesso em todas as situações, em todos os contextos.
Apelo também para as entidades oficiais da necessidade que a FNA da Região de Aveiro tem de uma sede, sede esta que numa primeira fase pode ser simplesmente uma sala para reuniões onde possamos ter um armário, uma mesa e seis cadeiras que o resto depois se verá, porque o futuro só a DEUS pertence.
Também apelo, mais uma vez, ao nosso Bispo, e em contactos já anteriormente encetados, para a necessidade de a Região de Aveiro, ter um Assistente de nível Regional, embora haja núcleos que já trabalham com um Assistente de Núcleo, e que de certo modo possa coordenar a nossa vivência na Fé, e como escuteiros adultos católicos que somos, nos possa também inserir nas actividades pastorais diocesanas.
Todos juntos, conseguiremos o lugar de destaque no escutismo em Portugal que a singularidade e a diferenciação que este movimento exige. A tal, todos somos obrigados, sem excepções, em respeito pela memória, pela dedicação e pela entrega de todos aqueles que, ao serviço do escutismo, deram e continuam a dar o seu melhor em prol do escutismo.
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. S. NUNO DE SANTA MARIA - ...